A reserva despenca.

O eixo vertical mostra a energia reservada nos quatro subsistemas (SE/CO, S, N, NE) dividida pela carga total desses mesmos subsistemas em cada mês. Dado de novembro mostra que a energia reservada equivale a 87 % da carga do mês. Círculo vermelho. 

Há uma argumentação de que, hoje, não temos tanta dependência dessa gestão de estoque de reserva hídrica. Afinal, temos mais térmicas e eólicas. Assim, vamos descontar da carga toda a geração térmica e eólica e comparar a reserva com uma carga menor, a carga “líquida” vista pelas hidráulicas. O Gráfico correspondente está mostrado abaixo. Como ainda não temos o dado de geração de novembro, vamos repetir o dado de outubro.

 

Como se pode perceber, a decadência desse estoque estratégico não muda com essa consideração, pois a geração não hidráulica só respondeu por 39% da carga e, quando assume essa responsabilidade, a conta de luz dispara. O ponto a ser marcado é que a situação atual é pior do que a verificada em 2015 e na época do racionamento. Continuamos com alto risco.

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