A situação hidrológica voltou às manchetes – Dados

Só não vê quem não quer. Gráficos oriundos da página do ONS.

Abaixo os gráficos das afluências transformadas em energia e indexadas com a Média de Longo Termo (MLT)

SUL (Com base no histórico de 88 anos não há uma redução inédita)

NORTE (Há uma redução recente, mas não inédita no histórico de 88 anos)

NORDESTE (Redução evidente e inédita da energia afluente no histórico)

SUDESTE (Redução recente evidente, mas não inédita no histórico)

Como o modelo brasileiro se baseia no histórico de afluências que têm 80 anos, a óbvia pergunta é:

Dados os efeitos climáticos, tanto a nível planetário, como os decorrentes de desmatamento da Amazônia e do pouco caso com as matas ciliares dos rios brasileiros, que sentido tem comparar a situação atual com a ocorrida a dezenas de anos passados? Como é possível ter um sistema totalmente baseado em dados históricos que podem não ocorrer mais? Como o sistema é integrado, a redução evidente da energia do Rio São Francisco afeta todo o sistema e não, como se pode imaginar, apenas o nordeste. Por trás dessa enorme dúvida, risco hidrológico, déficits bilionários, bandeiras tarifárias e tarifas crescentes sem sequer uma reação consistente dos órgãos do setor, e que não são poucos (ONS, CCEE, EPE, ANEEL, MME).

Roberto Pereira D’Araujo

 

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