Esse post do ILUMINA foi feito em 23/08/17. Na mesma data, enviamos uma cópia para o Ministério para que, no mínimo, explicitassem as condições que “sugerem” ineficiência da Eletrobras. Para facilitar, enviamos os dados abaixo para serem contestados. Também pedimos esclarecimentos sobre a base política que apoiou a lei que concentrou toda o peso de redução tarifária na Eletrobras de um histórico ascendente de 20 anos. Como se era de esperar, nenhuma resposta.
Como se pode ler e assistir nos meios de comunicação, as autoridades do setor, sem a maior cerimônia, identificaram como culpada das tarifas recordes, a “ineficiência” da Eletrobras.
Nós, do ILUMINA, desafiamos essas autoridades a explicar como uma empresa do “pujante” setor privado brasileiro seria eficiente tendo que suportar os preços que foram impostos à Eletrobras com uma lei que foi aprovada por muitas forças políticas que estão no governo atual. Até o atual secretário executivo do ministério foi autor de um artigo no Valor Econômico elogiando essa lei.
Essa é a receita das usinas “ineficientes” da CHESF.
Deixamos aqui as perguntas ao Ministério:
- Como ser eficiente com esses preços?
- Qual é o preço para ser eficiente?
- Como os senhores dizem que não haverá aumentos de tarifa?
Por que esse preços tão baixos? Será que o ministério sabe?
Nós explicamos! A tabela abaixo, oficial, e válida para as usinas “cotizadas” mostra que apenas a primeira “sopa de letrinhas” a GAG é a receita efetiva e permanente da usina!
Ainda faltam impostos e contribuição pelo uso dos recursos hídricos. CFRUH. Como exemplo, vejam os percentuais relativos à CHESF:
Como se pode ver pela complexa tabela acima, a receita efetiva e constante da usina é a GAG. Todos os outros itens ou são receitas de outras atividades ou órgãos ou são receitas eventuais.
Portanto, em média, a receita EFETIVA das usinas é apenas 37% das tarifas divulgada pela imprensa.
Estamos enviando esse pequeno estudo para o ministério. Vamos aguardar a resposta.
10 comentários para “A tal da “ineficiência” da Eletrobras – Estudo”