Ronaldo Bicalho analisa o embate em torno da privatização da Eletrobras no TCU, destacando a discusão em torno da não contabilização da venda de potência/capacidade nas receitas futuras das hidrelétricas e a consequente subestimação do preço de venda das ações da estatal elétrica. Ronaldo Bicalho é pesquisador do Grupo de Economia da Energia do Instituto de Economia da UFRJ.
Bicalho. Sua fala foi mto elucidativa. Tens razão e mostra-se lógico.
Permanece uma dúvida em relação às renováveis. Na realidade essas usinas mostra-se viáveis em relação à oferta X demanda ou são atrativas em virtude de possíveis renúncias fiscais e características de financiamento?
Realmente a densidade de produção é ainda muito pequena o que implica na necessidade de maiores reservas estocadas.
Li um artigo sobre a possível falência dos geradores individuais de energia solar na Espanha. O negócio era viável em função das vantagens governamentais. Na medida em que se tornaram insustentáveis para o governo, o preço real foi distribuído aos geradores o que acarretou as insolvência.
Noto que o Ilumina aprecia as renováveis mas isso fara sentido no longo prazo? Não será mais importante a segurança de fornecimento?
No Brasil está em proposição novas térmicas para assegurar a base do consumo ficando às hidroelétricas em segundo plano, pelo menos no longo prazo. O TCU não terá como argumento esse fato?
Há alguma previsão de potencia ou energia para 2040 ou próximo?
Grato e abcs