Etanol brasileiro a caminho do exterior










EUROPEUS E ASIÁTICOS DE OLHO NO ÁLCOOL BRASILEIRO



Com a cotação do petróleo batendo seguidos recordes e o preço do açúcar valendo quase o dobro do que há um ano, investidores e empresário de diferentes setores estão de olho nas usinas brasileiras. Segundo levantamento inédito da consultoria KPMG, houve sete compras e fusões só no primeiro semestre deste ano, três envolvendo capital estrangeiro. E há outras dez transações sendo negociadas. A maioria dos interessados é de europeus, mas há também asiáticos e sul-americanos fazendo seus lances.
“O Brasil tem abundância de terras e produz álcool da forma mais competitiva do mundo. Não é só uma questão de recursos naturais, é a tecnologia brasileira que chama atenção”, resume André Castello Branco, sócio da KPMG. (AEPET)








Álcool a caminho da África do Sul




Segue na próxima terça-feira para a África do Sul uma missão comercial do Brasil para vender a tecnologia do Proálcool para o país. O Brasil assinou um acordo de cooperação técnica com o governo da África do Sul e agora vai enviar uma missão composta por fabricantes de automóveis, autopeças e álcool e técnicos do governo. O BNDES vai junto, já oferecendo linhas de crédito.


O Brasil já exportou o técnico de futebol Carlos Alberto Parreira, que vai dirigir a seleção da África do Sul até a próxima Copa. Agora, vai vender o Proálcool. A intenção, na verdade, é vender um pacote fechado de toda a tecnologia gerada pelo Brasil com o uso do álcool e do gás natural como combustíveis alternativos.


O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Rogelio Golfarb, diz que vários países estão interessados no motor que o Brasil desenvolveu para os seus automóveis, que usam gasolina, gás natural e álcool ao mesmo tempo. Este motor era um sonho brasileiro e muita gente no exterior não entendia bem a experiência do país.


Agora, eles têm interesse em comprar o motor desenvolvido pela indústria automobilística brasileira, toda a tecnologia de produção de álcool e a distribuição de gasolina, álcool e gás natural ao mesmo tempo. Para o Brasil, tudo parece muito simples. Mas os estrangeiros não entendem muito bem a existência de postos que vendem simultaneamente gasolina, álcool e GNV.W.Diogo, Informe Econômico, JB

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