Indústria será paga para reduzir consumo quando energia estiver mais cara, diz Aneel – Estado de S. P.

Análise do ILUMINA: Só Pode ser Piada!

Nos domicílios, onde moram as famílias brasileiras, o consumo médio é de 160 kWh/mês. Se o médio é 160, imaginem a capacidade reduzida de consumo de residências que consomem abaixo disso!

Sobre esses domicílios, “castigo” com bandeiras tarifárias que chegam a 16% de aumento!

Segundo a reportagem abaixo, um prêmio para redução de consumo para as indústrias!

Nesse mesmo país, se uma residência quiser instalar placas fotovoltaicas no telhado para reduzir seu consumo, é obrigada a pagar o mínimo de 100 kWh à distribuidora.

Reparem na declaração do diretor da ANEEL sobre as indústrias: “Ele pode até, no limite, deixar de consumir, se perceber que é mais vantajoso deixar de consumir”!

O ILUMINA afirma que, se uma indústria deixa de produzir por ser “mais vantajoso”, isso é um “revival” do que ocorreu no racionamento de 2001.

É realmente um país de cabeça para baixo.

 


Anne Warth, O Estado de S.Paulo

28 Novembro 2017 | 19h31

BRASÍLIA – O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vai pagar as indústrias que aceitarem reduzir seu consumo nos momentos em que a energia estiver mais cara. Essa possibilidade será viabilizada por meio do programa piloto de Resposta da Demanda para consumidores industriais, aprovado nesta terça-feira, 28, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O programa começa em janeiro, para consumidores livres ou parcialmente livres.

Com a redução voluntária de consumo, o ONS pode evitar o acionamento de usinas termelétricas mais caras, acionadas pelo critério fora da ordem de mérito. O programa também visa dar tratamento à variação de energia eólica na Região Nordeste, que é uma geração intermitente, dependente da ocorrência dos ventos.

“É como se fosse uma oferta de energia, mas ele oferece reduzir a demanda e cobra por isso um determinado valor”, afirmou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. “O sistema elétrico vai dizer: é mais conveniente pagar para alguém deixar de consumir ao invés de acionar outros recursos de geração.”

O programa terá duração de aproximadamente 18 meses e, nesse período, o objetivo é formar as bases para a criação de um programa permanente e de abrangência nacional.

Contrato. As indústrias que quiserem participar do programa deverão informar o interesse ao ONS. A redução da demanda será firmada por meio de Contrato de Prestação de Serviços Ancilares (CPSA), de caráter temporário.

Caberá ao ONS definir mensalmente a grade horária dentro da qual os agentes interessados deverão reduzir o consumo. As indústrias deverão informar ao ONS sua oferta de preços e quantidades de energia. Se o preço for menor do que o custo do acionamento de uma termelétrica, a oferta será aceita.

Ao reduzir o consumo nos momentos de energia mais cara, a indústria poderá deslocar a produção para outros horários ou dias em que a energia estiver mais barata. “Ele pode até, no limite, deixar de consumir, se perceber que é mais vantajoso deixar de consumir”, disse Rufino.

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