O setor elétrico brasileiro, desde 1995, vem sofrendo mudanças muito profundas. A atividade de geração de energia, agora separada da transmissão e da distribuição, deixou de ser um serviço público. A filosofia que prevalece é que gerar energia é uma atividade empresarial como outra qualquer. No caso das hidroelétricas, essa visão mercantil complica ainda mais a solução de conflitos, que sempre existem e existiram quando se captura uma riqueza de uma região em benefício de outra. A tarifa de geração foi substituída por preço com todas as consequências de mercados nunca perfeitamente regulados.
O que resulta de tudo isso é que uma atividade cuja tecnologia não é muito diferente da usada no início do século passado tornou-se um mistério para seus usuários, os consumidores. O ILUMINA tenta desmistificar e esclarecer diversas políticas que, aparentemente, foram criadas em benefício do consumidor, mas que, na realidade, trarão consequências nefastas ao país.