Setor se articula para facilitar privatização das distribuidoras – Valor

Análise do ILUMINA: A situação do setor elétrico brasileiro é uma verdadeira aula de como desorganizar um setor que lida com uma tecnologia do início do século passado. Na maioria, energias cinéticas de turbinas hidráulicas, térmicas e eólicas são transformadas em corrente elétrica que trafegam por fios e essa energia estão disponíveis para os consumidores. Nada mais simples.

Mas o Brasil conseguiu desmontar essa lógica. Mimetizou sistemas físicos distintos e fragmentou responsabilidades. A barafunda é de tal ordem, que nem desenhando o consumidor entende. Mas, vamos tentar.

Um modelo mercantil incompatível com o sistema físico só faz a alegria dos escritórios de advocacia. Uma privatização das distribuidoras da década de 90 que ultrapassou todas as normas mundiais ao vender Light e Escelsa sem agência reguladora, parece que vai se repetir. Nos planos oficiais, mais uma vez a Eletrobras parece que vai “quebrar o galho” da bagunça. O Brasil consegue fazer privatizações que, ao invés de aliviar o estado, traz mais problemas.

Como “calcanhar de aquiles” nessa segunda privatização à brasileira, o anglicismo GSF (risco hidrológico), ferida do modelo sobre as já complicadas situações financeiras das distribuidoras rejeitadas pelo mercado na década de 90.

Comece no Amarelo e siga a seta no sentido horário. É o nosso “mecanismo elétrico”.


 

 

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