Sinceramente, o ILUMINA gostaria de entender como uma empresa que foi prvatizada com lucro (senão ninguém se interessaria em compra-la), ganhou aumento tarifário de aproximadamente 30% já descontada a infla& …

Sinceramente, o ILUMINA gostaria de entender como uma empresa que foi prvatizada com lucro (senão ninguém se interessaria em compra-la), ganhou aumento tarifário de aproximadamente 30% já descontada a inflação desde a data da privatização, faz um enxugamento de quadro de pessoal significativo, eliminou grande parte das perdas comerciais e elétricas e aumentou seu mercado em quase 20%, pode estar numa situação tão fragilizada como a que alardeia o diretor da Eletropaulo.



Governo estuda aumento de tarifa para repor prejuízo


Déficit das distribuidoras com o racionamento poderá ser pago pelo consumidor




BRASÍLIA – O ministro de Minas e Energia, José Jorge, admitiu ontem que o governo estuda a possibilidade de repassar para as tarifas de energia o prejuízo do setor elétrico com o racionamento. Segundo ele, a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE) está avaliando o tema, levando em conta a legislação, que prevê reajustes anuais de tarifas, reajustes extraordinários para compensar grandes desequilíbrios financeiros e ainda reajustes periódicos em intervalos de três a quatro anos. "Vai ser examinado", disse Jorge. "Mas, se será repassado para as tarifas, eu não sei."


O representante do Grupo Rede, Fernando Quartim, disse ontem, ao chegar ao Ministério de Minas e Energia para uma reunião interna da Secretaria de Energia do ministério, que já se verifica inadimplência entre as distribuidoras de energia e seus credores, por causa do racionamento de energia elétrica. Segundo ele, o déficit causado às distribuidoras pelo racionamento já está acima de R$ 1 bilhão.


Em sete meses de racionamento, o déficit das empresas, entre geradoras e distribuidoras, será, segundo o empresário, de aproximadamente R$ 12 bilhões. Ainda segundo ele, esse déficit deverá ser repassado para as tarifas ou será pago pelo contribuinte.


Edital – O ministro de Minas e Energia disse ainda que o edital para a compra da energia emergencial produzida pelas usinas móveis será lançado amanhã, na sede da Eletrobrás, no Rio de Janeiro. Segundo José Jorge, as empresas interessadas em vender energia terão um mês para apresentar as propostas de preço, cronograma e quantidade de energia a ser fornecida.


A empresa comercializadora de energia criada pelo governo será ligada ao Ministério de Minas e Energia. O ministro disse que não será fixada a quantidade de energia a ser comprada. Anteriormente, o governo chegou a prever a quantidade de 4 mil megawatts. De acordo com Jorge, a quantidade de energia elétrica a ser comprada será determinada pelas propostas a serem oferecidas.


A energia será comprada em lotes de no mínimo 10 megawatts e no máximo 250 megawatts. Para a Região Nordeste, são necessárias pelo menos 1.000 megawatts de energia, em caráter emergencial. A expectativa do governo, segundo o ministro, é que a partir de outubro a empresa comercializadora esteja assinando os primeiros contratos de compra. (G.M.) Estado de São Paulo 30/8



Eletropaulo diz que situação não é confortável



O vice-presidente da Eletropaulo, José Cherem, disse que o pior da crise energética ainda não passou e que a reclamação das distribuidoras em relação às distorções tarifárias não é exagerada. "Estamos no fio da navalha, trabalhando em cima de probabilidades. Posso dizer que a situação das concessionárias neste momento não é das mais agradáveis", afirmou.




No entanto, ele não informou se a distribuidora corre o risco de não cumprir, nos próximos 30 dias, o pagamento dos salários, conforme alertou o presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Orlando Gonzáles, durante seminário sobre energia realizado ontem em São Paulo.




Cherem ressaltou a necessidade de um aumento urgente de tarifa e o cumprimento das regras dos contratos de concessão. "As distribuidoras precisam adquirir o reequilíbrio financeiro", afirmou o executivo. Segundo ele, a variação cambial, a queda de receita causada pela redução no consumo de energia e o aumento das despesas, com contratação de pessoal extra e campanhas de racionamento, criaram problemas de caixa para as empresas.

A Eletropaulo teve queda média de cerca de 25% na receita desde maio, informou Cherem. Por outro lado, gastou pelo menos R$ 2 milhões com campanhas e admissão de cerca de 700 pessoas. "Tecnicamente, as distribuidoras deveriam ser recompensadas por todos os investimentos que fizeram por causa do racionamento, mas não sei o que o governo pretende", comentou. (Luciana Xavier/AE) Estado de São Paulo 30/8




Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *