Viciado em petróleo









Preocupação mais energética que ambiental

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OSLO. A menção feita pelo presidente dos EUA, George W. Bush, à necessidade de buscar fontes alternativas de energia e o reconhecimento de que o país é dependente do petróleo do Oriente Médio foram vistos como um avanço muito tímido na luta contra o aquecimento global. Bush afirmou que investirá em novas tecnologias e ampliará os investimentos em outras fontes de energia, como o carvão, as usinas nucleares, a energia solar e eólica, o hidrogênio e o álcool.


Mas, segundo analistas, Bush, que se recusou a ratificar o Acordo de Kioto para reduzir as emissões ligadas ao efeito estufa, parece mais preocupado com a falta de combustível do que com problemas climáticos. Diferentemente do primeiro-ministro britânico Tony Blair, que se comprometeu publicamente com o combate ao aquecimento global, Bush citou fontes de energia que ainda não podem ser usadas em grande escala (solar e eólica) ou que causariam polêmica, como carvão e energia nuclear.


Como o petróleo, o carvão é um combustível fóssil e sua queima lança na atmosfera imensas quantidades de dióxido de carbono. Assim, se para a economia americana o carvão pode representar independência, para o meio ambiente ele é um problema tão grande quanto o petróleo. A energia nuclear não emite gases do efeito estufa e é considerada uma opção para geração de eletricidade. Porém, enfrenta a resistência de ambientalistas. (OGlobo)


Comentário


O presidente norte-americanodisse textualmente:-America is addicted to oil.


Com a perpectiva de esgotamento do petróleo em 30/40 anos, o Brasil, que já saiu desse vício, está agora na condição de ensinar aos outros países como substituir petróleo por outras fontes, ao menos como combustível para veículos. Mas o nosso Proalcool está longe de ser um exemplo a ser seguido.

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